quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Torta de abacaxi!!! Alguém aceita um pedaço???

OBA!!! Finalmente, acabei!  ... mas sabe o que é o mais legal???  É o fato de que eu CONSEGUI, eu  descasquei, piquei, temperei e preparei este abacaxi,que me foi apresentado no ínicio do semestre,  transformando -o em uma delisiosa torta !!!!

Alguém aceita um pedaço???

E Para todos com os quais eu convivi este semestre ( e que se atreveram a ler este blog) agora eu aproveito para desejar
BOAS FERIAS!!!



                    Feliz Natal!!!


                                    E um ANO NOVO...


... MARAVILHOSO !!!

preparando uma torta!!!

Mediação Pedagogica e o uso da tecnologia:


Justo quando eu estava feliz imaginando que não havia mais nenhum trabalho para entregar, percebi que ainda não havia terminado com aquele abacaxi... ainda tem um texto a ser ppostado... muito bem vamos tentar fazer isso rapido porque eu tenho que ir para a FALE daqui a pouco... SOCORRO!!! (eu quero férias!!!)...voltando ao assunto....



o texto de Masseto discute sobre como o professor procura trabalhar com técnicas que facilitem o diálogo, a troca de experiências, de forma a promover o questionamento, aguçar a curiosidade e o raciocinio logico dos alunos (pelo menos em teoria é assim que deveria funcionar)no processo de ensino aprendizagem . Bem no mundo de hoje a tecnologia está a nossa volta em todo lugar, inclusive nas escolas e atraves dela o professor pode alcançar o aluno mais facilmente (isso é claro se o professor tiver algum interesse ou facilidade com a area tecnologia.... já vi que isso não tá muito na minha praia... mas voltando ao assunto...) atualmente o professor, dispõe de vários recursos, para auxiliar no processo ensino/aprendizagem. Tal como o CD-ROM, a internet, o Paint, Power-Point e o Word (entre outros), mas cabe lembrar que a mediação do professor é fundamental para um bom aprendizado.... vou parando por aqui porque eu creio que todos já entenderam a minha idéia... até breve...

 







quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Poliglota do Portugês





Justificativa:




Muito se discute sobre a alfabetização e o letramento das crianças no ensino básico mas o que realmente significa letrar uma criança? Em sua concepção mais simples “Letrar” significa, inserir, sob o ponto de vista linguistico, o individuo na sociedade em que vive. Se insistimos no ensino da lingua padrao é porque acreditamos que:
“devem ser priorizados, para as atividades de leitura, os generos que mais frequentemente ou mais necessariamente são lidos, nas praticas sociais, e , para as atividades de produção de texto, os generos mais frequentes ou mais necessarios nas praticas sociais de escrita” (Soares 2000: 2).

A proposta deste projeto é dirigida especificamente ao ensino da LM, sendo no nosso caso o Português, e se baseia nos seguintes principios fundamentais.
a) E preciso garantir ao aluno o dominio da lingua padrao.
b) É preciso garantir ao aluno a liberdade de expressão linguistica.
O primeiro ponto é a pedra angular da grande maioria das escolas, todo professor seja da educação basica ou mais tarde na educação fundamental e média, sempre baseia suas aulas de LP em cima da lingua padrão e ou do ensino da gramatica, por muitas vezes, relevando o fato de que à escola cabe desenvolver as diversas competências linguisticas e comunicativas do aluno, nos mais variados registros, níveis, circunstâncias e aplicações para que o individuo se torne, na expressão de Evanildo Bechara, “um poliglota dentro de sua propria língua”.
Uma vez que “A linguagem não é apena uma matéria escolar entre as outras, mas um dos fatores decisivos ao desenvolvimento integral do individuo e seguramente do cidadão.”(Bechara 1985: 8)



O principal objetivo deste projeto é fazer com que os alunos percebam que existe um momento e uma situação ideal para se usar cada tipo de linguagem. Como os alunos com os quais se trabalha-rá este projeto são relativamente jovens (alunos do quinto ano, antiga quarta serie), não exploraremos muitos tipos de linguagens nem mesmo profundamente, sendo basicamente um tipo de reconhecimento da língua apresentando alguns tipos de linguagens comumente percebidos pelos alunos como a linguagem informal, as gírias e por que não o mineres, dialeto próprio dos habitantes de Minas Gerais.
Antes de se iniciar uma atividade o professor deve usar ao menos uma aula para fazer a preparação do assunto. A primeira atividade tem em base os diferentes significados que uma mesma palavra pode alcançar tendo em vista seu ponto semântico e a formalidade ou informalidade presentes na situação. Deste modo o professor deveria separar uma ou duas aulas para explicar as diferenças encontradas entre as linguagens formais e coloquiais para somente depois apresentar em uma próxima aula a atividade “todos ficam”.
ATIVIDADE 1


Todos ficam
Proposta:
Leia o texto abaixo e note como o uso do verbo “ficar” apresenta-se constante e assume sentidos diferentes ao longo da narrativa. Eu fico, tu ficas, ele fica, nos ficamos, vós ficais, eles ficam...
Numa boate, num domingo, você se sente atraída por um adolescente gatinho. Vocês dançam, conversam e resolvem “ficar” (1). Aí, embalados por esse aconchego, ficam (2) ali até altas horas. E seus pais, em casa, ficam (3) acordados, preocupados, até angustiados. Quando você chega em casa, seus pais lhe perguntam por onde você andava e o assunto fica (4) em suspense. No outro dia, no colégio, você descobre que seu “ficante” namora uma colega, que é até muito legal e estuda na sala que fica (5) ao lado da sua. Como vocês se encontram durante os intervalos, você pede aos amigos que estavam com você na boate para que tudo fique (6) somente entre vocês, para que a colega não descubra. O risco era que você ficasse (7) como a vilã da história, quando tinha sido enganada – você não sabia que o menino tinha namorada! Bico calado... e o assunto ficaria (8) por aquilo mesmo. Sua maior sorte é que a menina tinha ficado (9) gripada no fim-de-semana e tinha faltado na segunda-feira... Hum... mas era uma pena! O menino era fofo, quando ria, ficava (10) com duas
covinhas... Ele tinha ficado (11) de ligar, mas você estava certa de que, se ele ligasse, você não atenderia, apesar das covinhas... Depois de muita angústia, você fica (12) mais serena. O que fica (13) para você dessa história é o seguinte: as paixões voam, mas a amizade e o coleguismo ficam (14).
1. Depreenda cada uma dos sentidos dos verbos “ficar”, nas 14 vezes em que ele ocorre no texto.
2. Substitua cada um dos verbos “ficar” por outro verbo que possua o mesmo sentido, tentando manter a característica informal e jovial do texto.
3. Reflita: qual a sua opinião sobre as mudanças que você fez no texto?
Qual o efeito que elas causaram?
Indicação para o professor: depois dessa etapa, o professor deverá pedir aos alunos que leiam em voz alta seu texto modificado, para que os demais confrontem as alternativas ao uso do verbo “ficar”

Objetivos:
- Desenvolver a competência lexical dos alunos, com prioridade para a classe de palavra “verbos”;
- fazer com que o aluno reconheça que uma mesma unidade lexical pode ter significados diferentes, dependendo de situações lingüísticas ou não-lingüísticas;
- fazer com que ele consiga perceber, de forma clara, essas diferenças;
- trabalhar com gênero textual.

Material Utilizado:
dicionários ou minidicionários trazidos pelos alunos (atualmente os minidicionários são distribuídos nas escolas públicas de primeiro grau e geralmente fazem parte da lista de material exigido nas escolas particulares).



Solução Esperada / Orientação ao professor:
1. Depreenda cada uma dos sentidos dos verbos “ficar”, nas 14 vezes em que ele
ocorre no texto.
Orientar aos alunos sobre o local mais adequado para buscar essa informação – o dicionário. Discutir com os alunos a diferença entre os sentidos de um mesmo verbo, levando-os a construir um olhar crítico sobre as unidades lexicais, dentro do campo da Semântica.
Resposta (aproximada):
1-Manter (com alguém) convívio bem próximo de algumas horas, sem compromisso de estabilidade ou fidelidade amorosa
2 - Permanecer num lugar; continuar a estar num lugar
3 - Tomar ou permanecer em determinada disposição de espírito
4 - Continuar algum tempo em determinada atitude, gesto, posição, situação ou estado; manter-se
5 - Estar situado; localizar-se
6 - Ser conservado em segredo ( por duas ou mais pessoas); não ser revelado a outros
7 - Ser tomado ou considerado como (embora por vezes de forma inexata)
8 - Não ir além; cingir-se, limitar-se a
9 - Ser afetado, acometido, contaminado ( um mal, uma doença); contrair
10 - Tomar determinada forma, aspecto, característica; fazer-se
11 - Afirmar com certeza ou simplesmente prometer
12 - Converter-se em; mudar, transformar(-se), fazer-se
13 - Continuar na memória como remanescente, vestígio, traço
14 - Subsistir apesar da passagem do tempo; durar, perdurar, persistir
2.Substitua cada um dos verbos “ficar” por outro verbo que possua o mesmo sentido, tentando manter a característica informal e jovial do texto.
As metáforas são um tipo de linguagem que embora de uso corriqueiro, costuma trazer problemas para o entendimento dos mais jovens falantes da língua, deste modo sugerimos que duas aulas sejam separadas para se tratar deste assunto, ao fim do qual será apresentado a seguinte atividade:

Avaliação:

Os alunos devem ser avaliados  pelo esforço empreendido na realização da tarefa.




ATIVIDADE 2
Veja bem, meu bem!



Veja bem, meu bem
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo
Sinto te informar que arranjei alguém
pra me confortar.
Este alguém está quando você sai
E eu só posso crer, pois sem ter você
nestes braços tais.
Veja bem, amor.
Onde está você?
Somos no papel, mas não no viver.
Viajar sem mim, me deixar assim.
Tive que arranjar alguém pra passar os dias ruins.
Enquanto isso, navegando vou sem paz.
Sem ter um porto, quase morto, sem um cais.
E eu nunca vou te esquecer amor,
Mas a solidão deixa o coração neste leva e traz.
Veja bem além destes fatos vis.
Saiba, traições são bem mais sutis.
Se eu te troquei não foi por maldade.
Amor, veja bem, arranjei alguém
chamado saudade.


Questões:
Após escutar a canção acima leia a letra com atenção e responda às seguintes questões:
1. A palavra “bem” aparece duas vezes no título da música. Explique em que sentido ela é usada em cada uma dessas vezes. Qual seria o propósito dessa repetição?
2. Como você acha que o “eu” da canção está se sentindo? Que passagens do texto te levaram a concluir isso?
3. O eu da música insinua que está se relacionando com uma outra pessoa. Explique de que maneira o compositor constrói essa expectativa e como ele rompe com ela.
4. Explique o verso: “Somos no papel, mas não no viver”.
5. No primeiro verso da quinta estrofe da canção, o autor faz referência a “fatos vis”. Na sua opinião o que seria um fato vil e quais deles são apontados na música?
6. A música trata de uma separação? Justifique sua resposta.
7. Você acha que o relato presente na música foi de fato realizado diante de uma pessoa concreta ou aconteceu de outra maneira? Qual? Justifique sua resposta.
8. Se você fosse o interlocutor desse texto, quais seriam suas reações no decorrer da leitura e como você responderia a ele?



Objetivos da atividade:
- Levar o aluno a ler nas entrelinhas do texto, percebendo as metáforas e a maneira a partir da qual um discurso é construído;
- Inferir a situação discursiva (quem fala com quem e com qual objetivo) presente na música;
- Explorar as escolhas lexicais do autor e os efeitos de sentido decorrentes delas na construção do texto.

Procedimento da atividade:
O professor deve colocar a música para os alunos escutarem e distribuir a letra com as questões. Antes da discussão em conjunto, cada um deverá tentar responder às questões individualmente, pois isso propiciará que ele faça sua interpretação livremente. Finalmente, o professor deve conduzir a discussão sobre cada questão. Ele deve estar atento para valorizar diferentes interpretações, pois isso é perfeitamente possível e deve ser valorizado. Entretanto,é necessário ressaltar que essas interpretações devem encontrar respaldo na letra da música.



Avaliação:
Os alunos devem ser avaliados não por responderem corretamente às perguntas propostas, mas pelo esforço empreendido na realização da tarefa. Vale lembrar que é importante ouvir com atenção o que os alunos têm a dizer, uma vez que é perfeitamente possível haver respostas coerentes, diferentes das apresentadas como soluções para o exercício, e que por isso também podem ser aceitas.





Atualmente os jovens não gostam de escrever, mas praticamente todos gostam de mexer na internet, e em geral não se importam de escrever em blogues, no orkut e no twitter, 9todos programas onde o internauta utiliza uma variante lingüística distinta), então por que não aproveitar essa boa vontade nas aulas de português? O twitter assim como quase todo instrumento de comunicação virtual possui seu próprio estilo de linguagem e é este que deve ser trabalhado neste momento. Não creio que para esta atividade seja necessário fazer algum tipo de preparação, pois a maioria das crianças de hoje são capazes de ensinar aos adultos a trabalhar com as ferramentas digitais.
O que é o twitter e como funciona?
Twitter é uma página da web, mais ou menos como um mural, a partir da qual usuários cadastrados podem publicar pequenos textos (de, no máximo, 140 caracteres).
As pessoas que estiverem seguindo o twitter de alguém, isto é, que tenham acrescentando essa pessoa como um usuário, cujos textos deseja ler (leia-se: follow, acompanhar, ler os textos publicados), receberão instantaneamente todas as atualizações feitas por essa pessoa na página principal de seu twitter. De igual maneira, os conteúdos divulgados pelos usuários que elas seguem aparecerão em sua página inicial. Tudo instantaneamente.
Para que serve?
Talvez a função mais interessante do Twitter seja a de ser um meio eficiente e compacto para divulgação de informações relevantes sobre sua vida acadêmica e profissional (no caso de pessoa física) e sobre projetos e questões de interesse coletivo (empresas e pessoas jurídicas). Seguir alguém, alguma empresa, grupo ou instituição, significa poder se manter atualizado sobre coisas importantes que eles têm feito ou que realizarão.


ATIVIDADE 3

Twittando

Notícias sem manchetes
Uma possibilidade uso do Twitter para atividades de leitura e escrita é distribuir jornais para os alunos para que eles escolham notícias para colocar no Twitter.
Outra possibilidade, também usado jornais, é o professor distribuir notícias variadas para os alunos, sem as manchetes, e pedir a eles que escrevam, individualmente ou em pequenos grupos, mensagens que vão circular no Twitter da turma dando aquelas notícias.
Os alunos podem também colocar notícias relacionadas à escola no Twitter. Eles costumam gostar disso e essa prática lida com situações reais de comunicação, uma vez que eles não estarão reproduzindo notícias, mas criando suas próprias notícias.
Materiais utilizados:
a) Noticias de Jornal
b) computador com acesso a internet (twitter)



Objetivo da atividade:
Os alunos deverão condensar os aspectos mais importantes de cada notícia em 140 caracteres. O que fará com que eles busquem os elementos mais importantes de cada uma delas de modo a poder as sintetizar em um texto mais enxuto ou em manchetes, trabalhando assim a capacidade de síntese e de selecionar os aspectos mais relevantes do texto. O fato de realmente colocar na rede sua produção fará com eles tenham tanto mais animo quanto interesse em participar e se esforçar nesta atividade.



Avaliação:
Os alunos devem ser avaliados pelo esforço empreendido na realização da tarefa.







O dialeto mineiro está intimamente ligado a cultura das crianças que vivem em qualquer cidade de minas, mesmo os falantes mais escolarizados e cultos, sendo nativos de minas ainda solta quando em situação de informalidade alguma expressão ou palavra de forma tipica da fala mineira. Estima-se que o professor deveria preparar aproximadamente duas aulas para explicar em que se consiste um dialeto, quais suas características e como ele difere da língua, mais uma aula para tratar especificamente do dialeto mineiro ou mineres, para facilitar um pouco estou disponibilizando um pequeno dicionario de mineres/ português:
DICIONÁRIO MINERÊS/PORTUGUÊS



PRESTENÇÃO - é quano eu tô falano iocê num tá ovino
CADIQUÊ ? - assim, tentanu intendê o motivo.
CADIM - é quano eu num quero muito, só um poquim
DEU - omez qui 'di mim'. Ex.: Larga deu, sô!!
SÔ - fim de quarqué frase. Qué exêmpro tamem? : Cuidadaí, sô!!
DÓ - omez qui 'pena', 'cumpaxão' : 'ai qui dó, gentch...!!'
NIMIM - o mez qui ni eu. Exemprão gora, ó: Nòoo, ce vivi garrado nimim, trem!...
Larga deu, sô!!...
NÓOO - Num tem nada a vê cum laço pertado, não! omez qui 'nossa!..' Vem de Nòoosinhora!...
PELEJANU- omez qui tentanu: Tô pelejanu qü'esse diacho, né di hoje, qui nó! (agora é nó mez!)
MINERIM - Nativo duistadiminnss.
UAI - Uai é uai, sô... Uai!
ÉMÊZZZ ?! - minerim querêno cunfirmá.
NÉMÊZZZ ?! - minerim querêno sabê si ocê concorda.
OIAQUI - Minerim tentano chama atenção prarguma coizz...
PÃO DI QUEJJ - Iosscêis sabe!... Cumida fundamentar qui disputa co tutu a preferênça dus minêro.
TUTU - Mistura de farinha di mandioca (o di mio) cum fejão massadim. Bom dimais da conta, gentch!!..
TREIM - Qué dize quarqué coizz qui um minerim quizé! Ex "Já lavei us trem!", Qui trem bão!!
NNN - Gerúndio du minreis. Ex: 'Eles tão brincannn', 'Ce ta innn, eu to vinnn...'
BELZONTCH - Capitár dustado.
PÒPÔ - muié respondenu, umes qui pode colocar
POQUIM - só um poquim, pra num gastá muito
JISGIFORA - Cidadi pertin du RidiJanero. Cunfundi a cabeça do minerim que acha qui é carioca.
DEUSDE - desde. Ex: 'Eu sô magrelin deusde rapazin!'
ISPÍIA - nome da popular revista 'VEJA'
ARREDA - verbu na form imperativ (danu órdi), paricido cum saí. 'Arredaí, sô!'
IM - diminutivo. Ex: lugarzim, piquininim, vistidim, etc.
DENDAPIA - Dentro da pia.
TRADAPORTA - Atrás da porta.
BADAPIA - Debaixo da pia
BADACAMA - Debaixo da cama.
PINCOMÉ - Pinga com mel.
ISCODIDENTE - Escova de dente.
PONDIÔNS - Ponto de ônibus.
SAPASSADO - Sábado passado.
VIDIPERFUME - Vidru de perfume.
OIPROCÊVÊ - óia procê vê
TISSDAÌ - Tira iss daí.
CASSZOPÔ - Caxa disopor.
ISTURDIA - Otru dia.
PROINOSTOINO? - pronde nós tamo inu?
CÊSSÀ SÊSSE ONSPASNA SAVAS? - ocê sabe se ess ônibus passa na Savassí?
LUBRINA - é chuva miúda di moiá bobo. Ex.: Ih, tá lubrinanu dimais hj, já tô todo moiádo, sô!


ATIVIDADE 4

Leia o texto:

Causo mineiro



"Sapassadu era sessetembru, taveu na cuzinha tumandu uma pincumel e cuzinhandu um kidicarni cumastumati pra fazê uma macarronada cum galinhassada. Quascaí di sustu quanduvi um barui vinde dendufornu parecenum tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinhaprassá. U fornu isquentô, omio istorô e u fiofó da galinhispludiu!...Nossinhora!...fiquei brancu quinem um litileite. Foi um trem doidim, quascaí dendapia, fiquei sensabê doncovim, uncotô e proncovô. Ópcevê quilocura...grazadeus ninguém simaxucô!!!
(texto tirado da web)



Em seguida discuta com seus colegas e faça o que se pede:
1. Por que o texto se chama causo mineiro?
2. Por que você acha que o texto foi escrito dessa maneira?
3. Utilizando o Word reescreva o texto de acordo com as regras ortográficas do Português padrão.
4. Compare os dois textos. O que você percebeu? Em sua opinião, qual dos dois textos é mais interessante? Por quê?



Objetivos da atividade:
- Inferir a situação discursiva (quem fala com quem e com qual objetivo);
- Explorar as escolhas lexicais do autor e os efeitos de sentido decorrentes delas na construção do texto.
- Reconhecer e discutir sobre o fenômeno lingüístico da fala mineira.



Material utilizado:
Texto causo mineiro,
Word ( este aplicativo facilita a escrita da criança uma vez que lhe mostra seus erros ortográficos e lhe dá sugestões que lhe permitem corrigi-los)



Avaliação:
O aluno deve ser avaliado, através de sua participação e interesse durante o desenvolvimento não apenas da atividade em si como de todo o período preparatório.





Os contos de fadas são uma variação do conto popular ou fabula. Partilham com estes o fato de serem uma narrativa curta, transmitida oralmente, e onde o heroi ou heroína tem de enfrentar grandes obstáculos antes de triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum tipo de magia, metamorfose ou encantamento, e apesar do nome, animais falantes são muito mais comuns neles do que as fadas propriamente ditas. Podem contar ou não com a presença de fadas, mas fazem uso de magia e encantamentos; Seu núcleo problemático é existencial (o herói ou a heroína buscam a realização pessoal); Os obstáculos ou provas constituem-se num verdadeiro ritual de iniciação para o herói ou heroína.
A maior parte das crianças conhecem os contos de fadas desde a mais tenra infância e por muitas vezes é através destes que tem seu primeiro encontro com a língua escrita. Este tipo de escrita costuma ser chamativo para as crianças. Sugestão separar três aulas para trabalhar o gênero de conto de fadas com suas características e linguagens e então realizar a atividade que segue:



ATIVIDADE 5
CONTO DE FADAS MODERNO



Procedimentos:
O professor seleciona alguns personagens de contos de fadas que a turma conheça, como a bela adormecida, Cinderela, três porquinhos etc., e algumas situações, como uma manhã na praia, um passeio no shopping, um show de rock ou uma ida ao baile funk. Os alunos devem, então, escrever
utilizando o power point (que permitirá ao aluno escrever e ilustrar sua historia livremente) uma história bem humorada, selecionando alguns dos personagens e uma ou mais das situações dadas. É importante lembrar: personagens de histórias diferentes podem estar no texto que será produzido.
As histórias podem ser escritas em forma de conto de fada, carta, reportagem, ou página de diário, Depois de prontos os textos, o professor seleciona alguns para ler e discutir com a turma.



Personagens
Situação
Gênero textual
Cinderela
Manhã na praia
Conto de fadas
Chapeuzinho Vermelho
Passeio no shopping
Carta
Lobo mau
Show de rock
Reportagem
Três Porquinhos
Baile funk
Página de diário
Bela Adormecida
Branca de Neve
Príncipe Encantado

Objetivos:
Estimular a criatividade dos alunos ao trabalhar com a intertextualidade;
Mostrar aos alunos como os conhecimentos prévios sobre determinados assuntos influenciam a leitura e a escrita.
Trabalhar as características dos gêneros textuais escolhidos.



Material utilizado:
Power Point



Avaliação:
A avaliação deve ser feita tendo em vista o empenho e a dedicação da criança no desenvolvimento da atividade.



Ainda que de forma velada os neologismos e os estrangeirismos estão sempre presentes em nosso cotidiano, e as crianças são expostas a isso desde cedo. Seria aconselhavel que o professor separasse duas aulas para falar destes temas O professor deve iniciar a aula conversando com os alunos sobre neologismos, discutindo quando ou não ele é aplicável, suas funções, seus problemas e o seu uso na literatura.

ATIVIDADE 6
CAÇA PALAVRAS


Cada aluno deverá inventar uma palavra e registrá-la no papel, juntamente com o seu significado, um sinônimo e uma frase em que a palavra esteja aplicada. É importante lembrar que tal frase deve facilitar a dedução do significado da palavra inventada e que a palavra deve estar dentro dos padrões de formação de palavras aceitáveis no português (Ex: não são possíveis palavras iniciadas com a letra S e seguidas por uma oclusiva, portanto, ‘’sparte’’ não seria aceitável, mas ‘’esparte’’ sim). O professor deve incentivar os alunos a usar palavras de diferentes classes.


Procedimento:
Os alunos deverão se organizar em grupos de 6 onde depois de escrever suas definições deverão entrar no site http://www.crosswordpuzzlegames.com ( o site é próprio para a criação deste tipo de jogo, facilitando para a criança seu trabalho, e ao mesmo tempo estimulando-a em relação aos diversos meios digitais) e criar um caça palavras contendo as palavras dos seis integrantes. Depois deverão imprimir e entregar para o professor, que entregará esta folha a outro grupo que tentará descobrir o significado das palavras, dentro dos sinônimos encontrados no caça-palavras.

Objetivo da atividade:
Identificação da função das palavras e do seu papel nas frases.


Avaliação:
A criança deve ser avaliada pelo seu empenho em realizar a tarefa adequadamente.


Materiais utilizados:
site: http://www.crosswordpuzzlegames.com
papel e criatividade.



ATIVIDADE 7

GÍRIAS


As crianças e jovens costumam falar “gírias”, então este também é um bom exemplo de linguagem, a ser estudado. O professor deve separar uma aula para explicar este conceito, além de ser um fato importante verificar se as crianças sabem usar o dicionario de forma adequada, em caso contrario alem de uma aula para explicar sobre as gírias, separar mais duas para explicar e demonstrar como se usa este instrumento e só então apresentar a atividade.

A Gíria é a cultura do povo
Intérprete: Bezerra da Silva
Composição: Elias Alves Junior, Wagner Chapell
Toda hora tem gíria no asfalto e no morro
porque ela é a cultura do povo
Pisou na bola conversa fiada malandragem
Mala sem alça é o rodo, tá de sacanagem
Tá trincado é aquilo, se toca vacilão
Tá de bom tamanho, otário fanfarrão
Tremeu na base, coisa ruim não é mole não
Tá boiando de marola, é o terror alemão
Responsa catuca é o bonde, é cerol
Tô na bola corujão vão fechar seu paletó
Toda hora tem gíria...
Se liga no papo, maluco, é o terror
Bota fé compadre, tá limpo, demorou
Sai voado, sente firmeza, tá tranqüilo
Parei contigo, contexto, baranga, é aquilo
Tá ligado na fita, tá sarado
Deu bode, deu mole qualé, vacilou
Tô na área, tá de bobo, tá bolado
Babou a parada, mulher de tromba, sujou
Toda hora tem gíria...
Sangue bom tem conceito, malandro e o cara aí
Vê me erra boiola, boca de siri
Pagou mico, fala sério, tô te filmando
É ruim hem! O bicho tá pegando
Não tem caô, papo reto, tá pegado
Tá no rango mané, tá aloprado
Caloteiro, carne de pescoço, “vagabau”
Tô legal de você sete-um, gbo, cara de pau

Proposta:
Inicialmente o professor deve propor um reconhecimento de gênero, propondo uma análise estética do texto:
1. Que tipo / gênero de texto é esse?
2. Quais pistas nos fazem acreditar que se trata de uma música? - nesse momento é importante que o professor e os alunos observem: o nome dos compositores e do intérprete, a formação em estrofes, as rimas, que são elementos caracterizadores do gênero música.
3. Feito isso o professor exibe a música
4. Terminada a música, para introduzir o exercício, é fundamental que o professor explicite para os alunos o que são gírias - cabe também explicitar o que são expressões idiomáticas.
5. Feito isso, o professor propõe que os alunos busquem nos dicionários significados para as gírias que aparecem na música. É muito importante que o professor comece a atividade demonstrando ao aluno como deve ser feita a pesquisa no dicionário. Vale lembrar que nos deparamos com alunos no mais diferentes níveis de desenvolvimento e uma nova explicação sobre o funcionamento do dicionário é sempre bem-vinda.
6. Para desafiar os alunos, o professor deve propor um tempo-limite para a realização da atividade. Ao término do tempo, os alunos ficarão decepcionados, já que não conseguirão um bom desempenho com o uso do dicionário. Caberá ao professor, então, demonstrar que o dicionário não acompanha com tanta rapidez a evolução da língua. Outro ponto a ser explorado é que a gíria faz parte de um grupo social específico.
7. Propor aos alunos que agora busquem explicações em seus próprios conhecimentos para que eles tentem definir o significado das palavras. Isso irá demonstrar que nem todo conhecimento está nos livros, que a língua é algo presente em nosso meio social, nas nossas vivências.
8. Após as reflexões e conclusões da atividade, o professor pode continuar a explorar o tema propondo outras atividades como:
- produção de textos envolvendo gírias
- pesquisas sobre gírias de certos grupos, propondo que os alunos pesquisem junto aos pais, irmãos, parentes e até vizinhos quais são as gírias que eles utilizam no dia-a-dia de suas atividades profissionais, ou na escola, ou mesmo gírias antigas.
- Proponha também que ao final do exercício, o professor análise a letra da canção juntamente com os alunos, já que ela própria sugere várias reflexões sobre cultura, grupos sociais, língua culta, fala informal – pontos que sempre são abordados nas aulas de Língua Portuguesa.

Objetivos:
- Esclarecer o “real” conceito do que são “gírias”;
- Demonstrar e promover reflexões sobre as deficiências dos dicionários, mas incentivando seu uso constante, promovendo-o como ferramenta indispensável de trabalho;
- Proporcionar aos alunos a interação com diferentes gêneros textuais;
- gerar elementos para que o aluno comece a formar uma opinião crítica sobre os usos da língua e sua evolução.

Material Utilizado:
- CD “A gíria é a cultura do povo”, de Bezerra da Silva
- Letra da canção “A gíria é a cultura do povo”, de Elias Alves Junior e Wagner Chapell
- Dicionários ou minidicionários (atualmente os minidicionários são distribuídos nas escolas públicas de primeiro grau e geralmente fazem parte da lista de material exigido nas escolas particulares).



Avaliação:
O aluno deve ser avaliado, através de sua participação e interesse durante o desenvolvimento não apenas da atividade em si como de todo o período preparatório.



Referencia Bibliografica:
http://forum.wordreference.com/showthread.php?t=200781
http://www.crosswordpuzzlegames.com
CASHDAN, Sheldon. 'Os 7 pecados capitais nos contos de fadas: como os contos de fadas influenciam nossas vidas'. Rio de Janeiro: 
COELHO, Nelly Novaes. 'O Conto de Fadas'. São Paulo: 
COSCARELLI, C. V. O uso da informatica como instrumento de ensino – aprendizagem. Presença Pedagógica. Belo Horizonte, mar./abr., 1998, p.36-45.
COSCARELLI, C. V. A nova aula de Portugês: o computador na sala de aula. Presença Pedagógica. Belo Horizonte, mar./abr., 1999.


domingo, 8 de novembro de 2009

Temperando o abacaxi...


Bem... creio que agora é hora de falar dos trabalhos apresentados... mas como não estou com muita paciencia vou falar dos três de uma só vez... vejamos....



Bem...creio que é de conhecimento público que informática, está cada vez mais presente na vida das pessoas, e as crianças são expostas a ela cada vez mais cedo. Mas apesar disso a escola não tem o costume de explorar este recurso, que pode facilitar o processo de aprendizagem uma vez que torna a aula mais dinamica e interessante para os alunos( uma vez que para a grande maioria das crianças e jovens das grandes cidades a tecnologia é uma voz que eles realmente entendem e curtem). Três grupos apresentaram programas, e recursos que os professores podem utlizar para auxiliar no processo de ensino aprendizagem, de Língua Portuguesa, Geografia e Matemática...
Para as Aulas de Língua Portuguesa, temos vários recursos para implementar as aulas, tais como: a criação de Blogs (rsrs .. provavelmente as crianças teriam menos problemas que eu nisso...),e de jornais on-line, alem de sites de cruzadinhas, criação ou leituara de histórias em quadrinhos, vários jogos que auxiliam no processo de alfabetização... entre outras coisas... afinal com tudo e em tudo o que fazemos nossa língua está presente e basta um puco de criatividade, para transformarmos esta aula em algo dinâmico e divertido... Bem para as aulas de Geografia, nossos colegas nos mostraram os recursos do Google maps e do Goolge earth, que nos possibilitam conhecer um local, saber sua localização e como se faz para chegar lá das mais diversas formas , a pé, de onibus, de carro... O jogo The Simmins também é util uma vez que nos permite trabalhar o espaço fisico de uma construção , rua ou bairro( podemos construir casas muito reais, com este programa...) e finalmente as aulas de Matemática... (nem aqui eu consigo escapar dela... :( que peninha....) bem para esta aula foi apresentado um programa chamado Logo e que (teoricamente) auxilia o aprendizado de Geometria(rsrs deve ser pq o programa é mais complicado que a própria geometria)... Bem eu fico por aqui.... até qualquer hora...

sábado, 7 de novembro de 2009

Abacaxi picadinho....

Haháháhá, estou quase chegando aos finalmentes... depois desta publicação, só vai ficar faltando as apresentações dos tres grupos e o projeto final... espero terminar tudo o que está faltando antes do fim do estagio... mas é melhor eu deixar de enrolar, e começar a escrever... vamos lá...


O texto: Impacto dos TIC'S sobre os Deficientes visuais, escrito por José Antonio dos Santos Borges ( por falar em Borges, os Livros do Jorge Luiz Borges são maravilhosos,... e ele escreveu grande parte de sua obra depois de perder a visão.... rsrs ... pensou q alem do nome não tinha nada a ver não é mesmo???) discute sobre a relação dos deficientes visuais, com a tecnologia... e o modo como eles conseguem se inserir em uma sociedade tecnologia, ( onde se lê ... em constante transformação). Borges (o José... não o Jorge), ressalta que é dever do governo propiciar condições para que os deficientes visuais consigam se inserir tanto no mercado de trabalho, quanto no mundo... o que acarretaria uma serie de beneficios para todos... nesta aula também fomos apresentados ao DosVox um programa (super legal) que facilita a vida dos deficientes visuais... além de ajudar na alfabetização de crianças que não possuem nenhum tipo de deficiencia visual (cansei... vou para o próximo).. até breve...

Abacaxi descascado

Faz algum tempo que eu não escrevo, com tanta coisa para fazer, eu acabei por deixar o blog um pouco de lado, mas hoje eu vou tentar compensar: e vamos ver no que dá!


O proximo texto analisado em sala de aula foi: Ambientes de aprendizagem: reengenharia da sala de aula. de Angelo e Renildes... (Este realmente foi um texto legal...em especialmente a parte da metafora!)



Bem este texto fala sobre a necessidade de se criar novos ambientes na sala de aula, para que se possa auxiliar o aluno na construção do conhecimento que lhe será util nesta era tecnologica em que vivemos atualmete (bem eu preciso de ajuda nisso tanto quanto meus alunos....) para tanto os autores propões a utilização das novas tecnologias como forma de auxilio nas relações de ensino e aprendizagem ( e quem vai me auxiliar nisso... aiaiai...) Os autores também apresentam a metáfora de Thornburg, que é composta de quatro momentos a fogueira ( ou o momento da informação), o poço ( que é o momento da interação), a caverna ( ou momento onde internalizamos os conceitos) e a vida ( que é o proprio contexto ). Sendo que cada um destes momentos consiste em uma etapa do processo de ensino-aprendizagem, permitindo-nois pensar subjetivamente sobre a sala de aula e os docentes presentes na mesma, quanto ao processo de construção do conhecimento...


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Cátedra 2009 do IEAT – Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares

Data: 08 de outubro – Quinta-feira

Horário: 14:00h

Local: Sala de Teleconferência da faculdade de Educação da UFMG (1º andar FAE-UFMG)



Prof. Eric Vatikiots-BatesonPrograma de sistemas cognitivosUniversity of British ColumbiaVancouver, Canadá

Palestra
Título: The Examination of Coordinated Behavior in Musical Performance(Estudos sobre o Comportamento Coordenado na Performance Musical)
Sinopse:Serão abordados os desafios relativos à observação e interpretação do comportamento da comunicação humana, que incluem a complexidade dos sinais de eventos, que podem ocorrer simultaneamente dentro de e entre múltiplos canais e modalidades e em múltiplos níveis de coordenação espacial e temporal. Serão apresentados diferentes métodos de manipulação e observação do comportamento coordenado na performance musical, ilustrados em alguns estudos em andamento: análise do comportamento coordenado de uma platéia de 70.000 pessoas com o cantor Fred Mercury da banda Queem; análise da interação do controle postural na produção de fala e canto expressivos.
Maiores informações: Prof. Mauricio Loureiro – Departamento de Instrumentos de Canto, EMUFMG